Andando pela rua cabisbaixa com aquele imenso nó no peito, sem motivo algum para sorrir, sentiu aquela tristeza novamente apossar de seu corpo. Decidiu então parar e passou a observar todos a sua volta. Notou que eram felizes e estavam satisfeitos com sua vida, ao menos era o que parecia, não conseguia enxergar tristeza nos olhos de ninguém.Só conseguia ver a tristeza em si mesma.
As pessoas não pareciam notar sua angústia e se acaso notassem, fingiam como se não percebessem nada. Por um momento quis ser que nem aquelas pessoas, cabeças erguidas, com olhares confiantes e sem se abalar com as rasteiras da vida. Fechou os olhos e deixou aquela felicidade habitar dentro de si, decidiu se erguer e com passos desajeitados foi obter a felicidade, já que ninguém ali se importava com sua dor.
As pessoas não pareciam notar sua angústia e se acaso notassem, fingiam como se não percebessem nada. Por um momento quis ser que nem aquelas pessoas, cabeças erguidas, com olhares confiantes e sem se abalar com as rasteiras da vida. Fechou os olhos e deixou aquela felicidade habitar dentro de si, decidiu se erguer e com passos desajeitados foi obter a felicidade, já que ninguém ali se importava com sua dor.
- Rute Bazílio
1 comentários:
Quanta delicadeza e força transitam na poesia de suas palavras...é sempre uma felicidade passear por aqui.
obrigada pelo carinho nos comentários em preteritosmatinais
bj
paz e bem
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